Confuso? Talvez... Sentido? Bastante...

Muitas vezes damos tanta importância a coisas sem significado que nem nos apercebemos que o tempo passa... Passa e nós nem damos conta disso e o mais grave, passa e não volta a trás.

O medo começa aí, no pensamento de deixar algo por fazer ou dizer, e então, perdemos mais metade da vida a pensar não em pensamentos que valham a pena, mas sim pensamentos que nos fazem voltar a pensar e no final, a única conclusão a que chegamos é que foi tempo perdido, tempo que não volta a trás, tempo que não nos tornou mais maduros.

Ponho de parte as pessoas e culpo só o tempo, deixei as pessoas de parte porque nem elas nem eu temos culpa do que aconteceu, admito que muitas pessoas já me fizeram perder imenso do que eu podia ter vivido, admito sem vergonha, mas aqui e agora a culpa é somente do tempo.

Acreditei em impossíveis, fomentei ideais inacreditáveis, aliei-me a forças da Natureza, e para quê? Para tornar-me mais útil a alguém, alguém que agora não é o tempo mas que fez parte dele, confuso? Então eu explico melhor... Esse alguém fez do meu tempo algo que eu queria parar, algo que eu queria para todo o sempre... Se eu queria ou quero? A resposta é queria, mas nem sempre assim foi...

Por mais irónico que pareça o tempo ensinou-me que só faz falta quem está e é irónico mesmo por isso, esse mesmo tempo que me fez querer ficar com ele para todo o sempre de repente diz-me para esquece-lo! Genial, ficava perdida nas meras palavras sábias que esvoaçavam por entre os meus dedos à espera de uma concordância minha, afinal a culpa é e sempre foi do tempo! E mesmo que não seja eu quero acreditar que é...