A vida é um teatro, e todos nós temos papéis diferentes neste palco imenso. Alguns representam a desgraça, outros a felicidade, outros a euforia da vida. Alguns fingem que são uma coisa, mas usam uma máscara para esconder a sua verdadeira identidade.

Quem nunca usou uma máscara para esconder a sua infelicidade?

Quem nunca sorriu sem ter vontade de o fazer?

Não é por falsidade nem por hipocrisia, mas sim por não gostar de mostrar o quão mal chegamos a estar no nosso íntimo.

A vida não é fácil para ninguém, e os papéis que desempenhamos neste teatro às vezes são injustos... Há pessoas que não são verdadeiras, que só arranjam problemas e mesmo assim conseguem os melhores papéis! Mas que podemos nós fazer se não aceitar e representar os papéis secundários?!

Cada um tem uma missão única neste teatro: Pessoas que dão coragem a outras quando precisam, pessoas que abrem os olhos quando outras vivem na ilusão, pessoas que não se preocupam consigo mesmas para puderem salvar o papel dos outros...

Os papéis são injustos, volto a dizê-lo!

Os mais nobres não são aqueles que desempenham os melhores papéis, mas sim aqueles que passam a vida em personagens secundárias e que permitem que os principais fiquem com os louros todos. São aqueles que não se importam de não ter fama. E esses sim, têm direito a ser tanto ou mais felizes que os personagens principais!